O seu PDV | Delivery em farmacias e drogarias ganha força e cresce

O seu PDV | Delivery em farmacias e drogarias ganha força e cresce

O delivery é uma ferramenta estratégica de vendas disponível há muito tempo, mas com a pandemia provocada pelo Covid-19 ganhou muita relevância e  a oferta do serviço é mandatória.

De acordo com a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o crescimento das operações de delivery e e-commerce tiveram alta de 56,8%, chegando a R$ 2,8 bilhões em vendas. Um crescimento que também revela a continuidade de uma tendência reforçada no início da pandemia, com o aumento das vendas online, levantamento de fevereiro de 2022.

O especialista em gestão e inovação no varejo, sócio-diretor da LeadersLab Consultoria e Treinamento e sócio-fundador do OasisLab Innovation Space, Jorge Inafuco, diz que o isolamento das pessoas em suas casas devido à pandemia direcionou a grande maioria dos consumidores a realizarem suas compras de forma remota. Por isso, mesmo os varejos farmacêuticos que não possuíam um site de e-commerce ou participavam de plataformas e marketplaces, puderam sustentar suas vendas com o serviço de delivery, o que fez com que, durante os períodos mais restritivos à circulação na pandemia, o delivery fosse a “tábua de salvação” para as vendas. “Mas ao invés de telefonarem para as farmácias, os consumidores experimentaram uma inovação: passaram a enviar mensagens e pedidos pelo WhatsApp. E essa prática trouxe muito mais agilidade, comodidade e produtividade tanto para o consumidor quanto para as farmácias.” No pós-pandemia, a tendência de compras pelo delivery continuará com toda a certeza, pela comodidade adquirida e que o cliente não quer perder. “O valor está na conquista de novos consumidores para sua farmácia, não queremos, com o delivery, converter o cliente do balcão e sim trazer uma nova demanda para a loja. Além do principal, que é a presença  online, onde estão 78% de todos os nossos consumidores brasileiros”, enfatiza o gerente comercial do Farmácias APP, Yago Ruegg.

Delivery de qualidade

Para farmácias e drogarias que tenham planos de expandir suas vendas pelo delivery, vale a reflexão sobre a possibilidade de contarem com equipe própria de entrega, uma vez que, nesse caso, pode existir um controle maior sobre qualidade do serviço, o bom atendimento, a qualidade dos profissionais contratados e treinados é maior, enfim, pode significar um bom diferencial. Mas, ressalta Inafuco, é importante ter metas claras de vendas para o canal, a fim de que a operação própria seja viável economicamente.

“Também é importante programar pelo menos um funcionário que fique responsável por atender os pedidos realizados e já separar e despachar os produtos para a entrega, a fim de que os clientes que optarem pelo delivery não sejam deixados em segundo plano e não concorram com os clientes que estejam presentes na loja física”, ressalta o especialista.

Ruegg, do Farmácias APP, complementa: “Para um delivery de qualidade, é importante garantir que a entrega seja rápida e atenda o prazo, com foco principalmente em levar uma boa experiência para o usuário, de modo que ele entenda o valor que existe em comprar na comodidade de sua casa.”

Farmácias APP é uma alternativa de alavanca do delivery para sua farmácia  

O Farmácias APP é o único aplicativo (app) exclusivo para o varejo farmacêutico no Brasil. Todas as farmácias são aptas a entrar no app, disponibilizando um CNPJ e controle de estoque por ERP. Além disso, a farmácia parceira não paga mensalidade no Farmácias APP, mas um comissionamento por venda.
“Entre os principais benefícios, o Farmácias APP pode gerar maior lucratividade para as farmácias, pois torna-se uma extensão da loja física, com a possibilidade de atender ainda mais consumidores por meio do delivery, além da opção ‘compre e retire’, que tem se mostrado tendência nas farmácias ao ampliar o público na loja física”, esclarece Ruegg.
O executivo fala ainda que outro ganho para as farmácias parceiras é o auxílio prestado pela companhia, como o apoio de implementação e de produtos, assim como a disponibilização de materiais de ponto de venda (PDV) e comunicação online 100% gratuitos, sem custos adicionais e com a plataforma já preparada para atender os consumidores. “O Farmácias APP pode ajudar no lucro das farmácias sendo mais um canal de vendas para elas, ou seja, não é necessário dispor de outra loja ou mais de um estoque para vender. Com essa estratégia de expansão crescemos em faturamento 135,25%.”

Principais erros  que devem ser  evitados na oferta do serviço de delivery

•Ter preços diferentes para a loja física e para este canal;
•Demorar para responder à solicitação dos produtos;
•Não cumprir com o prazo de entrega;
•Cobrar valores altos de taxas de entrega;
•Não cuidar do treinamento e bom atendimento prestado pelos  entregadores (eles representam a imagem da farmácia/drogaria);
•Não zelar pelas boas condições dos  veículos de entrega.
Fonte: especialista em gestão e inovação no varejo, sócio-diretor da LeadersLab Consultoria e Treinamento e sócio-fundador do OasisLab Innovation Space, Jorge Inafuco

Delivery e e-commerce não são a mesma coisa! 

É preciso fazer uma definição conceitual muito importante. Não se deve confundir delivery com e-commerce, pois o primeiro é mais antigo e “tradicional” que o segundo.  
O delivery existe nas farmácias há décadas, por exemplo, quando em algumas cidades do interior, o próprio dono do estabelecimento ia fazer as “entregas” na casa dos clientes, após fechar a farmácia. E, inclusive, aplicava também injeção a domicílio.  
O e-commerce é bem mais recente e ainda está em vias de implantação em vários varejos farmacêuticos. 

E o que difere um do outro?

O delivery é focado na entrega, você pode fazer o pedido por telefone e um entregador (próprio da farmácia ou terceirizado) leva o produto até o seu local. Mas, neste caso, a conclusão da compra não foi realizada ainda. O entregador sai apenas com o “pedido”, sendo que o cliente pode pagar a ele quando receber o produto ou, então, deixar a conta “em aberto” (o famoso fiado) para pagar depois para a farmácia.
Já no e-commerce, a operação está focada na venda, ou seja, o cliente, ao escolher o produto e pedir para realizar a entrega, já faz a quitação dessa compra na própria plataforma. O produto já sai “pago” da farmácia para a entrega. Por isso que se configura como um “comércio eletrônico”, a operação da venda se realiza e se finaliza na plataforma. 
Fonte: especialista em gestão e inovação no varejo, sócio-diretor da LeadersLab Consultoria e Treinamento e sócio-fundador do OasisLab Innovation Space, Jorge Inafuco