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Categoria Nasal

Grandes inovações para o seu PDV vender mais  
Amplie os ganhos do seu negócio durante o inverno desenvolvendo o segmento de forma certeira

Você já deve ter visto nas últimas edições da Revista Panpharma o quanto o público vem buscando por prevenção. E isso não está relacionado somente à covid-19, a pandemia acabou fazendo com que as pessoas compreendessem melhor sua saúde, estendendo o cuidado com as doenças típicas do inverno, conforme afirma Ricardo Kluger, diretor da marca Vick. “Observamos um crescimento do mercado de vitaminas e medicamentos relacionados aos indícios iniciais de gripes e resfriados. E a P&G entende que o consumidor está procurando opções cada vez mais completas para o tratamento dos sinais dessas patologias. Por isso, o lançamento de Vick Primeira Proteção vem ao encontro desse comportamento, no primeiro sinal de que um resfriado está chegando, o produto passa a ser um aliado fundamental para impedir a evolução dos sintomas trazendo assim ainda mais valor ao segmento de soluções nasais”, adiciona.

Por que contemplar as soluções nasais no mix da loja?

Dr. Maura Neves, otorrinolaringologista e doutora em Ciências da Saúde pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médica consultora da Libbs, informa que o uso rotineiro de solução salina nasal atua no auxílio da prevenção de gripes, resfriados, faringites, otites, sinusites e rinites alérgicas e não alérgicas. A limpeza nasal com soro facilita a remoção de agentes nocivos infecciosos ou alérgicos inalados, como vírus e poeira domiciliar, o que favorece as defesas do organismo. “Atualmente temos uma diversificação de apresentações desses produtos como tipos de jatos, concentrações de soros diferentes e até soro em gel nasal para hidratação. Vale lembrar que cada soro é recomendado a depender da enfermidade, faixa etária, hábitos do indivíduo e prescrição do médico. Normalmente, os jatos são utilizados em momentos de maior necessidade de lavagem e os sprays na manutenção entre crises. O conhecimento do farmacêutico acerca da função, posologia e indicações clínicas ajudam nosso paciente a encontrar o item mais adequado e, assim, prevenir ou tratar a doença com mais eficiência”, acrescenta. Ricardo ainda complementa mostrando que, historicamente, o segmento nasal é menos sazonal e dependente de uma demanda de pessoas gripadas por ser usado para outras finalidades como limpeza e hidratação das vias orais, por exemplo. Tal fato se confirma ao notar que, depois de RUBS, nasal foi o que menos sofreu com os impactos da pandemia no inverno de 2020. “Dito isso, entendemos a importância de investir nesse setor, o qual consegue manter performance mesmo em situações que a categoria como um todo sofre. Além disso, vemos que existe um crescimento nos casos de problemas respiratórios de uma maneira geral na última década – rinite alérgica, sinusite – e uma busca por opções que melhorem a respiração. O hábito de limpeza trazido à tona pela covid-19 também se relaciona com o segmento e, se for preservado, será mais um ponto positivo para desenvolver o negócio. Por fim, as soluções nasais, principalmente, são vistas por vários clientes como menos medicamentosas e, dessa forma, gera aumento de penetração ao atingir públicos menos alopáticos”, salienta o diretor da marca Vick.

Escolhendo os produtos certos

Segundo Ricardo, o sortimento precisa englobar os seguintes aspectos:

- Itens com maior participação de mercado ponderado (60% de participação valor + 40% participação volume) a fim de garantir aqueles que trazem incremento superior em vendas e, também, com mais saída; - Produtos que trabalham bem a comunicação com médicos, visto que, como é um segmento que não possui uma grande diferenciação, a recomendação tem um impacto muito forte no desenvolvimento da marca; - Sempre contar com uma linha que tenha preços acessíveis para os clientes com restrição orçamentária; - Produtos de maior valor agregado para conseguir crescer a categoria em valor por trás do efeito ancoragem; - Não esquecer das opções inovadoras - como Vick Primeira Proteção - que, apesar de se encaixarem no segmento de nasais, têm uma proposta diferente: ampliam a cesta (+1 item); - Incluir os lançamentos, os quais têm extrema importância para a evolução do varejo, já que agregam valor ao setor. 
“Novos produtos incrementam a cesta e aumentam o ticket, especialmente nas estações de alta relevância como o inverno, quando os problemas respiratórios são mais constantes”, reforça.


Navegação que facilita as compras

Para melhor navegação, o diretor da marca Vick indica, primeiramente, colocar o setor de gripes e resfriados próximo do balcão, dentro do mundo de MIPs e ao lado de dor e febre. Além disso, esse segmento, normalmente, é colocado junto/ao lado de alergias. Ricardo ainda comenta que hoje existe um espaço dedicado dentro da categoria para os itens de nasal. Assim, a ideia é sempre executá-lo entre antigripais e antialérgicos devido a essa correlação. “Apesar de sabermos que esses produtos vão muitas vezes além da demanda de gripes e resfriados, o consumidor já criou conexão e memória de que eles são expostos dessa maneira. Os lançamentos precisam ser incluídos no ponto natural, respeitando a quebra: categoria – segmento – marca. No entanto, é recomendável, para gerar conhecimento da marca, dispor em mais locais de contato, de preferência em ambientes de maior fluxo (balcão, zona T e caixa). Também sugerimos que seja feita uma comunicação clara para a farmácia, principalmente quando é um item muito inovador, garantindo que a equipe do PDV entenda o que é, como deve ser utilizado e sua finalidade”, ensina.

Alavancando as vendas

De acordo com Ricardo, ter o ponto natural desconfinado, bem abastecido, organizado e com gatilhos de navegação é básico para acrescentar um item no tratamento. Pontos extras ainda podem ser trabalhados com divulgações do tipo “leve para a sua farmacinha”. A dupla exposição em categorias correlatas também ajuda o shopper a incrementar a cesta. Por exemplo: alergias, máscaras, nebulizadores. Ações promocionais de ofertas combinadas, desde que autorizadas pela Anvisa, é outra boa prática sugerida. “Vale ressaltar que incentivar marcas que jogam em mais de um segmento é relevante, visto que é mais fácil para o consumidor compreender a necessidade de uma solução mais completa”. Para o diretor, o treinamento do time de loja é crucial, uma vez que 50% dos clientes vão diretamente ao balcão. “Como a tendência de ‘respirar melhor’ tem ganhado força, especialmente no momento da pandemia, podemos usar materiais educacionais e comunicações para correlacionar as soluções nasais com o hábito de limpeza antes e depois do uso da máscara. Em outras palavras, as estratégias das farmácias precisam ser associadas com a educação do público para que entendam o setor”, finaliza.